O catequista é um animador
Com os conceitos de testemunha, porta-voz, missionário, ficamos a saber que o catequista é alguém que exerce a sua missão sobretudo através do que é e do que vive em comunidade.
Porém, tudo o que é conhecimento humano ajuda à catequese. Por isso, não há contradição com o que fica explanado se dissermos que é "o catequista quem dá vida ao catecismo" (ATV 7). E o catequista dá vida fundamentalmente de duas formas: pelo que é (identidade) e pelo que faz (competência). Por isso, não se pode excluir a dimensão pedagógica (cf ATV 7) na missão da catequese.
O catequista procurará amadurecer a sua capacidade educativa, o que implica: a faculdade de ter atenção para com as pessoas, a habilidade para interpretar e responder à pergunta educativa, a iniciativa para pôr em ação processos de aprendizagem e a arte de conduzir um grupo humano até à maturidade (cf DGC 244).
O catequista é também um pedagogo, que tem como modelo a pedagogia divina do diálogo e do encontro. Mas ele sabe que não pode desprezar as dinâmicas educativas e de trabalho com grupos, a força da simbólica e os demais modernos meios de comunicação. O catequista é um animador, "utilizando com discernimento as técnicas de animação de grupo, que a psicologia oferece" (DGC 245). A catequese é também uma arte, um saber fazer.
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